O papel e o contributo do primeiro Presidente de Angola na Administração Pública foi destacado pela ministra Teresa Rodrigues Dias, numa palestra realizada em homenagem ao Dia do Herói Nacional, assinalado a 17 de Setembro.
Durante o seminário foi abordado o Percurso Histórico da Gestão de Recursos Humanos em Angola: Antes, Durante e após Independência, onde ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social destacou que a evolução do sector em Angola inclui a trajectória do primeiro presidente do país, sem estar desajustada, por ser transversal a todos os órgãos.
A ministra referiu que o Programa da Reforma Administrativa (PREA) tem dado sinais de que a administração pública está a ser mais simplificada e menos burocrata.
Considerou que para se atingir a excelência na administração pública, deve-se trabalhar mais com dedicação, empenho e garantir o entendimento entre as equipas para que os estudos feitos contenham a visão de todos.
“Muito tem-se feito na Administração Pública angolana para que sejam quebrados os padrões da gestão tradicional dos Recursos Humanos, que actuam na maior parte das vezes, no cumprimento de rotinas administrativas e burocráticas, como a elaboração da efectividade, preparação e pagamento das remunerações ou benefícios e avaliação de desempenho”, disse a ministra.
Teresa Rodrigues Dias destacou que por esse motivo, torna-se imprescindível a adopção de políticas de gestão de capital humano que estejam alinhadas às necessidades estratégicas da Administração Pública, com o desenvolvimento e a necessidade dos funcionários públicos e agentes administrativos.
A titular da pasta do MAPTSS acrescentou que sem a aposta no capital humano, os resultados dificilmente ocorrem e tornam-se poucos sustentáveis.
A ministra realçou que o capital humano desempenha um papel fundamental para o andamento da máquina administrativa, desde a sua fase embrionária, estendendo-se por todo este tempo e mantém-se em funcionamento, mesmo com o actual contexto pandémico, onde a maioria do funcionários públicos e agentes administrativos se manteve activo.
Teresa Rodrigues Dias reconheceu que a Administração Pública opera dentro de uma conjuntura económica e complexa, que está em contínua mudança. Neste sentido, prosseguiu que tem sido acentuada a importância de possuir recursos humanos motivados e competentes, que sejam capazes de proporcionar bons resultados.
“Devemos manter o espírito de entrega, paixão pelo que fizemos, solidariedade, profissionalismo, respeito ao patrimônio público, para atingir a excelência. Cada um de nós é responsável pelo crescimento e desenvolvimento da Administração Pública, assegurando sempre o desejo de ser melhor a cada dia”, realçou.
A ministra Teresa Rodrigues Dias reconheceu que a Administração Pública teve momentos difíceis e hoje continua com um percurso e caminhada, pensando sempre no bem fazer e melhorar.
Após a Independência, realçou, a Administração Pública teve uma fuga de quadros, porque uma parte do pessoal foi cumprir o serviço militar obrigatório.
E na medida que o tempo foi avançando, disse, a máquina administrativa foi se ajustando para melhor servir o cidadão, a vida é dinâmica, e com a adopção tecnológica as coisas vão melhorando.
Fonte: GTICI / MAPTSS
O consultor da ministra António Afonso alerta que os funcionários da administração pública devem se empenhar a sério nas suas actividades, para que o sector cresça com qualidade.
O ex-secretário de Estado para Administração Pública, realçou que o trabalhador deve prestar o seu serviço com zelo ao cidadão e nunca deixar de fazê-lo porque tem de ir fazer outra coisa.
António Afonso falava durante um seminário sobre o Percurso Histórico da Gestão de Recursos Humanos em Angola: Antes, Durante e após Independência, realizado pelo Gabinete de Recursos Humanos do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
Importa realçar que a Administração Pública Angolana é caracterizada por um percurso histórico marcado por quatro eras, nomeadamente: A Colonial, da Independência, da Guerra e após a Guerra.
Cada uma dessas eras influenciou o comportamento dos funcionários, em relação à mudança de atitude no trabalho, na gestão dos bens públicos, na organização e funcionamento da Administração Pública.
Fonte: GTICI / MAPTSS
O Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade é o mecanismo usado pelo executivo para apoiar as acções de fomento à empregabilidade dirigida especialmente aos mais jovens(17 aos 40 anos), às mulheres, à população rural, aos portadores de deficiência e a outros grupos vulneráveis.
O PAPE conta com programas nas áreas de promoção do emprego(Programa de Estágio, de Inserção do Mercado de Trabalho, de Incentivo ao Empreendedorismo, de Fomento do Emprego) e na Formação Profissional(avanço e capacita) que serão lançados no dia 9 e 10 nas províncias do Huambo e Bié. Saiba mais sobre o PAPE em: www.pape.gov.ao.
Moçâmedes - O Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE), aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 113/19, de 16 de Abril, que vai permitir o surgimento de 243 novos postos de trabalho, foi lançado quarta-feira pela ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Rodrigues Dias.
O Plano, de âmbito nacional, visa ainda fomentar e apoiar o espírito de iniciativa dos empreendedores, fundamentalmente dos jovens e mulheres, valorizar o exercício das profissões através da atribuição de carteiras profissionais e dar oportunidade de estágios aos cidadãos recentemente formados.
O surgimento de micro e pequenas empresas, através da atribuição de microcréditos, kits e ferramentas de trabalho, bem como a melhoria do respectivo ambiente de prestação de serviço, figuram igualmente entre os propósitos do PAPE.
Os objectivos deste Programa, em que a população jovem e mulheres constituem prioridade, serão traduzidos na concretização das linhas orientadoras previstas no Plano de Desenvolvimento Nacional - 2018-2022, particularmente na promoção da empregabilidade.
No acto do lançamento do Plano, a ministra Teresa Dias afirmou ser objectivo dinamizar acções e projectos que estimulem o surgimento de novos postos de trabalho, contribuindo para a estabilidade dos empregos criados e a redução dos níveis de desemprego.
Acrescentou que com a implementação do Plano, o Executivo pretende aumentar a capacidade institucional dos centros de formação, bem como da extensão da rede das unidades formativas e de emprego.
O PAPE, conforme a ministra, vai disponibilizar uma plataforma electrónica, denominada E-BUMBA, para dinamizar a intermediação de prestação de serviço para os profissionais que exercem actividades por conta própria, contribuir para o aumento da renda familiar e a redução da pobreza.
Teresa Rodrigues Dias informou que desde o reinício do Plano até à data foram beneficiados mil duzentos e vinte e seis cidadãos, nas distintas modalidades previstas.
Fonte: Angop
Moçâmedes- Cento e cinquenta jovens na província do Namibe receberam, nesta quinta-feira, kits profissionais de serralharia, electricidade, sapataria, alfaiataria, salão de beleza e estética, pesca, canalização naval e estafador, no âmbito do Plano de Acção para a promoção da Empregabilidade.
Os referidos kits foram entregues pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, que se encontra nesta cidade em visita de trabalho.
Os beneficiários dos kits receberam formação profissional num período de seis meses, onde aprenderam algumas técnicas de gestão e manuseamento dos equipamentos e como criar o seu pequeno negócio.
O secretário de Estado do Emprego, Pedro Filipe, disse à Angop que os kits permitirão aos jovens criar iniciativas de empreendedores e na valorização da sua própria profissão,sendo instrumentos que poderão ajudá-los a desenvolver pequenos negócios para o sustento das suas famílias.
Disse que a província do Namibe, à semelhança das demais, está a desenvolver acções que visam à busca de emprego e de um posto fixo de trabalho, fundamentalmente para a camada juvenil.
Salientou que no Namibe o Instituto Nacional de Formação Profissional (INAFOP), de Janeiro à presente data, recebeu 750 pedidos de emprego, dos quais 157 foram inseridos em diferentes empresas, no município do Tômbwa, onde existe um Pólo Industrial das Pescas.
“O PAPE tem esta vertente e estamos a formar jovens para que possam criar outras pequenas empresas e empregar outros, pois as grandes empresas não têm, nesta altura, capacidade de absorver toda mão de obra desempregada”, acrescentou.
Afirmou ainda que o Executivo angolano tem como previsão atingir 83 mil empregos para jovens. “Se deste número cada um abrir a sua pequena empresa e empregar mais dois ou três então poderemos ter muitos empregados”.
Fonte: Angop
Moçâmedes- Um centro de formação profissional com capacidade para 200 formandos nos cursos técnico-profissionais será erguido no município de Moçâmedes, por forma a atender a demanda da procura de jovens.
O lançamento da primeira pedra da construção da referida infraestrutura foi feito pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, que se encontra nesta cidade em visita de trabalho.
A obra orçada em cinco milhões e quinhentos mil dólares norte-americanos será construída pela empresa construtoras “ FOCUS” com um prazo de execução de 18 meses e contará com diversos compartimentos, tais como salas para os cursos de electricidade, serralharia, carpintaria e outras em função das necessidades formativas.
Segundo o responsável da empresa executora, António Cruz, estão a trabalhar no espaço para se definir as áreas de construção e seguidamente iniciar a obra.
Na cerimónia do lançamento da primeira pedra da infra-estrutura, Teresa Rodrigues Dias salientou que o projecto está enquadrado no Plano de Acção e Promoção para Empregabilidade do Executivo angolano, para dar respostas às questões do auto-emprego.
A governante informou que o problema da empregabilidade passa necessariamente pelo sistema de reforço da formação profissional, daí a razão da construção de centros de formação.
“Nesta altura a nossa expectativa é grande e auguramos que tão logo seja feita a inauguração da infra-estrutura, os jovens desta província e das zonas circunvizinhas possam beneficiar também deste reforço, pois o nosso objectivo é ver o problema da empregabilidade resolvido”, acrescentou a ministra.
Conforme a ministra, a empregabilidade é um problema universal, apontando ainda a pandemia da Covid-19 como um mal que agravou mais a economia nacional, com a perda de postos de trabalho.
A ministra adianta que esforços têm sido feitos pelo Executivo para a sua melhoria, com a execução de programas como PRODESI, FACRA, PIIM e o PAPE.
O governador do Namibe, Archer Mangueira, frisou que o centro vai disponibilizar no mercado técnicos especializados para atender a indústria local.
“O Namibe precisa de um centro de formação profissional para atender a indústria e o sector agro-pecuário. Vamos continuar a trabalhar, pois há mais acções para desenvolvermos e assim satisfazer a necessidade formativa da nossa juventude”, disse.
O Centro Integrado de Formação Profissional contará com cursos técnicos que vão ser eleitos em função das necessidades formativas do mercado local.
No Namibe, o INAFOP, de janeiro a presente data, foram inscritos 750 candidatos para acesso ao primeiro emprego e destes apenas 200 foram empregados, na sua maioria jovens com formação técnico-profissional, inseridos nas empresas de construção civil.
O INAFOP conta com um centro de formação profissional de construção civil no município de Moçâmedes, mesmo número no Tômbwa, um pavilhão de artes e ofícios nos municípios do Virei de Camucuio e na comuna da Lucira.
Fonte: Angop